12 países europeus instam Israel a não construir mais assentamentos na Cisjordânia

Nesta quinta-feira (28), os porta-vozes dos Ministérios das Relações Exteriores da Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Países Baixos, Noruega, Polônia, Espanha e Suécia se pronunciaram sobre os assentamentos israelenses na Cisjordânia.
Sputnik
Na terça-feira (27), o Conselho Superior de Planejamento da Administração Civil de Israel aprovou planos para avançar com a construção de cerca de três mil unidades habitacionais na área disputada da Cisjordânia.
"Exortamos o governo de Israel a reverter sua decisão de avançar com os planos para a construção de cerca de três mil unidades habitacionais na Cisjordânia. Reiteramos nossa forte oposição à sua política de expansão de assentamentos nos Territórios Palestinos Ocupados, que viola o direito internacional e mina os esforços para uma solução de dois Estados", diz a declaração conjunta dos países europeus, publicada pelo Ministério das Relações Exteriores da Alemanha.
Criança palestina atira estilingue em soldados israelenses na cidade de Beita, no norte da Cisjordânia, 30 de julho de 2021
"Apelamos a ambas as partes para que se baseiem nas medidas tomadas nos últimos meses para melhorar a cooperação e reduzir as tensões. Reiteramos nosso apelo para implementar a Resolução 2334 das Nações Unidas com todas as suas disposições, com o objetivo de reconstruir a confiança e criar as condições necessárias para promover a paz", indica ainda a declaração das diplomacias europeias.
Israel planeja dobrar a população judaica no Vale do Jordão até 2026 (onde habitam atualmente 6.400 pessoas nos assentamentos). Porém, o coordenador especial da ONU para processo de paz no Oriente Médio, Tor Wennesland, se opõe a tais medidas por parte de Tel Aviv.
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