O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) deu as boas-vindas ao reconhecimento da Sputnik V pelo Estado judeu, e apelou para o fim da discriminação da vacina russa contra COVID-19.
Em um comunicado, nesta quinta-feira (28), o RFPI sublinhou que os países que optarem por abrir suas fronteiras para quem estiver inoculado com a vacina russa impulsionarão o turismo e ajudarão suas economias a se recuperarem mais rapidamente.
Desse jeito, Israel aderiu à lista dos 100 países que já aprovaram a entrada de pessoas vacinadas com a Sputnik V.
O fundo soberano da Rússia declarou que, até agora, um total de 31 países não têm requisitos adicionais para os inoculados com a Sputnik V, enquanto outras 50 nações requerem testes PCR negativos ou testes de anticorpos. Os restantes 20 países, por sua vez, exigem que os visitantes vacinados com a vacina russa sejam colocados em quarentena após a chegada ao país.
A decisão de dar luz verde à Sputnik V foi anunciada pelo ministro do Turismo de Israel, Yoel Razvozov, na quarta-feira (27). Ele esclareceu ainda que os turistas seriam solicitados a fazer um teste serológico ao entrarem no país, mas tal exigência será levantada assim que a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovar a vacina russa, o que está planejado para acontecer até o final de 2021.
A Sputnik V é a primeira vacina contra a COVID-19 a ser registrada no mundo, mostrando uma eficácia de 91,6%, e sendo aprovada em 70 países, o que representa uma população total de quatro bilhões de pessoas, isto é, 50% da população mundial.