Com as entregas começando no dia 1º de novembro, a Moldávia e a Gazprom concordaram em estender o contrato de fornecimento de gás ao país por cinco anos, segundo anunciando pelo Ministério de Infraestrutura e Desenvolvimento Regional da Moldávia nesta sexta-feira (29).
"As negociações entre a delegação moldava e a Gazprom terminaram em São Petersburgo. Segundo o acordo, o contrato entre a Gazprom e a Moldovagaz será prorrogado por cinco anos, usando a fórmula proposta pelo lado moldavo", disse o ministério.
A Gazprom afirmou que o contrato foi estendido em termos mutuamente benéficos.
Na manhã de hoje (29), a presidente da Moldávia, Maia Sandu, disse em uma coletiva que havia solicitado ajuda da Romênia, Polônia, Alemanha e Azerbaijão para superar a crise do gás no país.
Plataforma de perfuração de petróleo e de queima de gás da empresa petrolífera Gazprom Neft na Rússia
© Sputnik / Aleksei Danichev
A Moldávia já fechou outros acordos com mais quatro empresas: PGNiG, Vitol, Swiss DXT Commodities e Naftogaz.
Anteriormente, a empresa russa de petróleo e gás disse que continuaria fornecendo gás a Chisinau se o país pagasse sua dívida integralmente.
De acordo com a Gazprom, a dívida da Moldávia para o gás fornecido, atualmente, é de US$ 433 milhões (R$ 2,4 bilhões), entretanto, o montante junto a pagamentos em atraso chega a US$ 709 milhões (R$ 3,8 bilhões).
Devido à crise energética, em 22 de outubro o Parlamento da Moldávia introduziu o estado de emergência no país para alocar rapidamente fundos do orçamento para compra de volumes adicionais de gás, a fim de manter a pressão no gasoduto.