Nesta sexta-feira (29), Washington divulgou um relatório através do Escritório do Diretor de Inteligência Nacional dos EUA (ODNI, na sigla em inglês) no qual é relatado que, embora a Comunidade de Inteligência dos Estados Unidos (IC, na sigla em inglês) permaneça dividida sobre as origens do SARS-CoV-2, não se acredita que o vírus tenha sido desenvolvido pela China como arma biológica.
"Julgamos que o vírus não foi desenvolvido como arma biológica […]. A maioria das agências também avalia que o SARS-CoV-2 provavelmente não foi geneticamente modificado [...]. O IC avalia que as autoridades chinesas não tinham conhecimento prévio do vírus antes do surgimento inicial da COVID-19", diz um trecho do texto.
O IC também concluiu que "provavelmente [o vírus] emergiu e infectou humanos por meio de uma exposição inicial em pequena escala que ocorreu até novembro de 2019, com o primeiro grupo conhecido de casos surgindo em Wuhan, China, em dezembro de 2019".
Entretanto, o documento prossegue afirmando que Pequim não cooperou com as investigações sobre a origem do vírus, deixando "alguns resultados incertos".
Uma nota na segunda página do relatório diz que o texto é uma resposta à diretiva de maio do presidente dos EUA, Joe Biden, para explorar as origens do SARS-CoV-2, e que o documento foi elaborado "baseado em informações até agosto de 2021".