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Mourão justifica ausência de Bolsonaro na COP26: todo mundo ia 'jogar pedra nele'

Presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, vice-presidente também não estará na comitiva da COP26. Bolsonaro chegou nesta sexta-feira (29) a Roma para participar do G20.
Sputnik
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB-RJ) justificou nesta sexta-feira (29) a ausência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26) afirmando que todos "jogariam pedra nele".
"O presidente Bolsonaro sofre uma série de críticas, então, ele vai chegar em um lugar em que todo mundo vai jogar pedra nele. Está uma equipe robusta lá com capacidade para, vamos dizer, levar adiante a estratégia de negociação", justificou Mourão, em entrevista na entrada de seu gabinete, no Palácio do Planalto, citado pelo jornal Valor Econômico.
A principal autoridade brasileira na conferência será o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite. O evento começa neste fim de semana em Glasgow.
Delegados após sessão plenária de encerramento da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-25) em Madri, Espanha, em 15 de dezembro de 2019.
Mourão, que é também presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, acrescentou que a maioria das pessoas que possuem uma consciência ambiental maior é de esquerda, logo, há crítica política embutida nisso aí.
"E tem a questão econômica: sempre uma busca de uma barreira em relação à pujança do nosso agronegócio, querendo dizer que ele provém de área desmatada da Amazônia, que não é uma realidade. E, óbvio, a questão ambiental embutida," complementou.
Bolsonaro é criticado pela comunidade internacional pela gestão ambiental do atual governo e pelas ações que teriam dificultado a fiscalização de crimes ambientais, em especial na Amazônia.
​Mourão é o presidente em exercício enquanto Bolsonaro está na Itália para a reunião dos líderes das 20 maiores economias do mundo. O retorno de Bolsonaro está previsto para quarta-feira (3).
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