Caças F-15 de Israel escoltam bombardeiro dos EUA em meio às tensões com Irã (VÍDEO)

Além de Israel, aviões de outros países do Oriente Médio, como Bahrein, Egito e Arábia Saudita, se juntaram a um bombardeiro norte-americano B-1B.
Sputnik
Caças israelenses F-15 escoltaram um bombardeiro B-1B dos EUA no céu de Israel, segundo informaram as Forças de Defesa de Israel (FDI) no sábado (30).
O voo conjunto foi outro exemplo da "cooperação estratégica contínua das FDI com os Estados Unidos na área".
Israel compartilhou fotos e imagens da missão de escolta, que supostamente tinha como objetivo enviar uma mensagem a Teerã, considerando as tensões entre o Irã, de um lado, e Israel e os EUA do outro.
Também no sábado, outras nações do Oriente Médio, como Bahrein, Egito e Arábia Saudita, se juntaram ao bombardeiro norte-americano "em apoio à patrulha de presença" no céu "para enviar uma mensagem clara de segurança em toda a região".
​Mais fortes juntos! F-16 da Força de Defesa do Bahrein voaram ao lado de um B-1B da Força Aérea dos Estados Unidos em apoio à missão Patrulha de Presença em 30 de outubro. A missão é a quinta de seu tipo em 2021 e foi projetada para enviar uma mensagem clara de segurança em toda a região.
O evento se segue à declaração de funcionários iranianos, que disseram que Teerã está pronta para retomar as negociações sobre um possível renascimento do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), de que os EUA saíram unilateralmente em 2018.
Na sexta-feira (29), Washington impôs novas sanções contra o Irã, visando sua indústria de drones, o que, segundo Teerã, contradiz as afirmações dos EUA sobre a vontade de retornar ao JCPOA.
Israel tem sinalizado seu alarme sobre o vizinho, que supostamente trabalha para desenvolver armas nucleares, o que Teerã negou por várias vezes. O Irã apontou a hipocrisia do Ocidente no que se trata da crença generalizada de que Israel obteve armas nucleares há muito tempo.
O evento também ocorreu em meio às especulações na mídia israelense de que as FDI estão treinando "intensamente" para um ataque às instalações nucleares iranianas, porque Tel Aviv adotou recentemente um novo orçamento de defesa de cerca de US$ 1,5 bilhão (R$ 8,5 bilhões).
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