No domingo (31) desabou uma gruta na zona rural de Altinópolis, São Paulo, havendo já pelo menos uma morte, escreve o G1. Mais tarde, foi comunicada a existência de mais seis vítimas mortais.
Rodrigo Quintino, tenente coronel da Polícia Militar e coordenador regional da Defesa Civil, relatou que se tratava de uma mulher, que era parte de um corpo de 12 bombeiros civis, e cuja identidade não foi revelada. Entre as mortes ainda houve pelo menos mais uma mulher, um homem, e outras pessoas sem sexo informado.
Até agora cinco dos bombeiros foram resgatados com vida da gruta Duas Bocas, que fica perto da Gruta Itambé, revelou o major Rodrigo Leal, comandante do 9º Grupamento do Corpo de Bombeiros, os quais foram levados ao Hospital de Misericórdia de Altinópolis e já receberam alta. O Corpo dos Bombeiros advertiu que o teto da gruta pode desabar novamente.
O trabalho de resgate das vítimas é comparticipado por uma força-tarefa. No local também está um helicóptero Águia, da Polícia Militar, que auxilia no transporte de bombeiros, socorristas, especialistas em resgate, técnicos da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil e um geólogo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) até a entrada da gruta.
O incidente aconteceu por volta das 01h00, quando 26 bombeiros civis e instrutores do Corpo dos Bombeiros faziam um treinamento no interior da gruta, promovido por uma escola especializada, escreve o G1. Em seguida, o teto da caverna desabou, separando o grupo em dois.
De acordo com uma professora, mãe de um dos instrutores presos na gruta, passar a noite no local fazia parte do treinamento.
"O resgate é muito difícil pela condição. É mais um quilômetro até chegar ao local. Houve um desabamento de parte da gruta. Estamos trabalhando com muita cautela para preservar também as vidas das equipes", explicou um posto de comando unificado montado no local. A chuva forte também está dificultando a tarefa de salvamento das outras sete pessoas.