Notícias do Brasil

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta segunda-feira, 1º de novembro

Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta segunda-feira (1º), marcada pela cúpula do clima em Glasgow, pela acusação de Macron ao premiê da Austrália e pela infecção de Jen Psaki com coronavírus.
Sputnik

Brasil fecha outubro com menor número de óbitos pela COVID-19 desde abril de 2020

Neste domingo (31), o Brasil confirmou mais 96 mortes e 6.853 casos de COVID-19, totalizando 607.860 óbitos e 21.808.554 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa. Outubro foi o mês com menos mortes por coronavírus no país desde abril do ano passado, com o total de 11.060 óbitos registrados. Em abril de 2020, o Brasil contabilizou 5.804 mortes no mês. Além disso, a média móvel de mortes está em 311, sendo também a mais baixa desde o final de abril do ano passado e abaixo da marca de 400 pelo 20º dia seguido. Conforme os dados das últimas 24 horas, seis estados não tiveram mortes em decorrência da COVID-19. São eles Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Rondônia e Roraima.
Miniatura de Cristo Redentor adorna uma lápide no Cemitério da Penitência, onde algumas vítimas da COVID-19 são enterradas, Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2021

Brasil será sede da reunião do G20 em 2024

No domingo (31), encerrou em Roma o encontro dos líderes das 20 maiores economias mundiais. Em 2024 será a vez do Brasil receber a cúpula do G20. Assim, será a terceira vez que o evento do grupo será realizado na América Latina, após as reuniões no México em 2012 e na Argentina em 2018. Porém, a cidade que será sede da cúpula em 2024 ainda não foi divulgada. Entretanto, durante um passeio do presidente Jair Bolsonaro após o final da cúpula perto da embaixada brasileira, os jornalistas que tentaram fazer perguntas ao chefe do Executivo sofreram agressões por parte dos seguranças do presidente. Leia mais informações aqui. Após o incidente, diversos políticos de oposição repudiaram as ações da equipe e prestaram solidariedade aos profissionais da imprensa, criticando Bolsonaro. Por exemplo, o senador Renan Calheiros escreveu no Twitter: "Ignorado pelos líderes, [o presidente Jair Bolsonaro] virou piada na mídia mundial e partiu para a ignorância. Solidariedade ao jornalista agredido e repúdio a mais esse vexame internacional".
Presidente Jair Bolsonaro chega ao centro de conferências La Nuvola para cúpula do G20 em Roma, 30 de outubro de 2021

'Última esperança': líderes mundiais se reúnem em Glasgow na conferência do clima

Mais de 120 líderes mundiais se reúnem hoje (1º) na Escócia na "última grande esperança" para resolver a crise climática e evitar um desastre global iminente, conforme classificou o presidente da cúpula, Alok Sharma, durante a abertura do evento no domingo (31). "Se não levarmos a sério as mudanças climáticas de hoje, será tarde demais para os nossos filhos", disse o premiê britânico, Boris Johnson, em seu discurso. Analistas esperavam que a reunião do final de semana em Roma dos líderes das nações do G20, responsáveis por cerca de 80% das emissões globais de carbono, desse um forte impulso à cúpula de Glasgow. As 20 maiores economias mundiais se comprometeram com o objetivo-chave de limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, bem como de acabar com o financiamento de novas usinas de carvão no exterior. No entanto, esses compromissos não convenceram nem as organizações não-governamentais nem as Nações Unidas. "Deixo Roma com minhas esperanças não realizadas - mas pelo menos elas não estão enterradas", escreveu o secretário-geral da ONU, António Guterres, no Twitter. O encontro em Glasgow durará até 12 de novembro.

Macron acusa premiê da Austrália de mentir sobre o acordo de submarinos

Neste domingo (31), o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, mentiu para ele sobre o cancelamento do contrato de construção de submarinos em setembro. Durante a cúpula em Roma, os dois líderes se encontraram pela primeira vez desde que a Austrália desfez o acordo multimilionário com a França e se declarou parte da nova aliança militar AUKUS com o Reino Unido e os EUA no mês de setembro. A aliança, que poderia dar à Austrália acesso a submarinos de propulsão nuclear, pegou Paris de surpresa. Respondendo a uma questão se ele pensava que Morrison mentiu para ele, o presidente disse: "Eu não penso, eu sei". "Eu só digo que, quando temos respeito, você tem que ser verdadeiro e você tem que se comportar na linha e em consistência com este valor", acentuou. Por sua vez, Morrison afirmou durante coletiva de imprensa que não tinha mentido e que anteriormente já explicou a Macron que os submarinos convencionais já não satisfazem as necessidades da Austrália. Mas ele acrescentou que o processo de restabelecimento dos laços já começou.
Presidente da França, Emmanuel Macron, fala durante coletiva de imprensa da cúpula do G20 em Roma, 31 de outubro de 2021

Eleição no parlamento do Japão: premiê chama vitória de seu partido de 'algo importante'

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, líder do Partido Democrático Liberal (LDP, na sigla em inglês) disse no domingo (31) que a vitória de seu partido na eleição para a câmara baixa do parlamento do país é "algo importante". O LDP, em coalizão com o Partido Komeito, ganhou 293 assentos de um total de 465. Sozinho, o LDP conseguiu 261 assentos na eleição, que ocorreu em 31 de outubro. "Nosso partido conseguiu obter mais de metade dos votos na eleição para o poder político. Isto é algo importante. Temos a intenção de usar isso em nossa liderança política e parlamentar", prometeu Kishida citado pelo NHK TV. A vitória do partido significa que ele agora será capaz de nomear novos chefes dos principais comitês da câmara baixa, bem como garantir que o próprio partido tenha mais lugares. Entretanto, o Partido Democrático Constitucional, que é a principal força de oposição do país, ganhou 96 assentos.
Funcionários do Comitê Eleitoral contabilizam votos na eleição parlamentar em Tóquio, Japão, 31 de outubro de 2021

Secretária de imprensa da Casa Branca testa positivo para COVID-19 e diz ter visto Biden na última terça-feira

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, deu positivo ao coronavírus no domingo (31) e está sofrendo sintomas leves, informou um comunicado. Psaki, de 42 anos, disse que está vacinada e que viu o presidente Joe Biden pela última vez na terça-feira (26), quando se sentaram a mais de 1,8 metro de distância e usaram máscaras. Biden testou negativo pela COVID-19 no sábado (30), informou uma fonte familiarizada com o assunto. Psaki é a pessoa de mais alto perfil na administração Biden a contrair a COVID-19 desde sua posse em janeiro. Psaki decidiu não se reunir com Biden em sua viagem a Roma e Glasgow nesta semana porque um membro de sua família deu positivo para o vírus, após o qual foi colocado em quarentena, disse. Está em quarentena desde quarta-feira (27) e deu negativo repetidamente antes de dar resultado positivo no domingo (31). Psaki planejava voltar ao trabalho no final de um período de quarentena de 10 dias.
Comentar