Brasil fecha outubro com menor número de óbitos pela COVID-19 desde abril de 2020
Neste domingo (31), o Brasil confirmou mais 96 mortes e 6.853 casos de COVID-19, totalizando 607.860 óbitos e 21.808.554 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa. Outubro foi o mês com menos mortes por coronavírus no país desde abril do ano passado, com o total de 11.060 óbitos registrados. Em abril de 2020, o Brasil contabilizou 5.804 mortes no mês. Além disso, a média móvel de mortes está em 311, sendo também a mais baixa desde o final de abril do ano passado e abaixo da marca de 400 pelo 20º dia seguido. Conforme os dados das últimas 24 horas, seis estados não tiveram mortes em decorrência da COVID-19. São eles Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Rondônia e Roraima.
Miniatura de Cristo Redentor adorna uma lápide no Cemitério da Penitência, onde algumas vítimas da COVID-19 são enterradas, Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2021
© AP Photo / Bruna Prado
Brasil será sede da reunião do G20 em 2024
No domingo (31), encerrou em Roma o encontro dos líderes das 20 maiores economias mundiais. Em 2024 será a vez do Brasil receber a cúpula do G20. Assim, será a terceira vez que o evento do grupo será realizado na América Latina, após as reuniões no México em 2012 e na Argentina em 2018. Porém, a cidade que será sede da cúpula em 2024 ainda não foi divulgada. Entretanto, durante um passeio do presidente Jair Bolsonaro após o final da cúpula perto da embaixada brasileira, os jornalistas que tentaram fazer perguntas ao chefe do Executivo sofreram agressões por parte dos seguranças do presidente. Leia mais informações aqui. Após o incidente, diversos políticos de oposição repudiaram as ações da equipe e prestaram solidariedade aos profissionais da imprensa, criticando Bolsonaro. Por exemplo, o senador Renan Calheiros escreveu no Twitter: "Ignorado pelos líderes, [o presidente Jair Bolsonaro] virou piada na mídia mundial e partiu para a ignorância. Solidariedade ao jornalista agredido e repúdio a mais esse vexame internacional".
Presidente Jair Bolsonaro chega ao centro de conferências La Nuvola para cúpula do G20 em Roma, 30 de outubro de 2021
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'Última esperança': líderes mundiais se reúnem em Glasgow na conferência do clima
Mais de 120 líderes mundiais se reúnem hoje (1º) na Escócia na "última grande esperança" para resolver a crise climática e evitar um desastre global iminente, conforme classificou o presidente da cúpula, Alok Sharma, durante a abertura do evento no domingo (31). "Se não levarmos a sério as mudanças climáticas de hoje, será tarde demais para os nossos filhos", disse o premiê britânico, Boris Johnson, em seu discurso. Analistas esperavam que a reunião do final de semana em Roma dos líderes das nações do G20, responsáveis por cerca de 80% das emissões globais de carbono, desse um forte impulso à cúpula de Glasgow. As 20 maiores economias mundiais se comprometeram com o objetivo-chave de limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, bem como de acabar com o financiamento de novas usinas de carvão no exterior. No entanto, esses compromissos não convenceram nem as organizações não-governamentais nem as Nações Unidas. "Deixo Roma com minhas esperanças não realizadas - mas pelo menos elas não estão enterradas", escreveu o secretário-geral da ONU, António Guterres, no Twitter. O encontro em Glasgow durará até 12 de novembro.
Macron acusa premiê da Austrália de mentir sobre o acordo de submarinos
Neste domingo (31), o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, mentiu para ele sobre o cancelamento do contrato de construção de submarinos em setembro. Durante a cúpula em Roma, os dois líderes se encontraram pela primeira vez desde que a Austrália desfez o acordo multimilionário com a França e se declarou parte da nova aliança militar AUKUS com o Reino Unido e os EUA no mês de setembro. A aliança, que poderia dar à Austrália acesso a submarinos de propulsão nuclear, pegou Paris de surpresa. Respondendo a uma questão se ele pensava que Morrison mentiu para ele, o presidente disse: "Eu não penso, eu sei". "Eu só digo que, quando temos respeito, você tem que ser verdadeiro e você tem que se comportar na linha e em consistência com este valor", acentuou. Por sua vez, Morrison afirmou durante coletiva de imprensa que não tinha mentido e que anteriormente já explicou a Macron que os submarinos convencionais já não satisfazem as necessidades da Austrália. Mas ele acrescentou que o processo de restabelecimento dos laços já começou.
Presidente da França, Emmanuel Macron, fala durante coletiva de imprensa da cúpula do G20 em Roma, 31 de outubro de 2021
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Eleição no parlamento do Japão: premiê chama vitória de seu partido de 'algo importante'
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, líder do Partido Democrático Liberal (LDP, na sigla em inglês) disse no domingo (31) que a vitória de seu partido na eleição para a câmara baixa do parlamento do país é "algo importante". O LDP, em coalizão com o Partido Komeito, ganhou 293 assentos de um total de 465. Sozinho, o LDP conseguiu 261 assentos na eleição, que ocorreu em 31 de outubro. "Nosso partido conseguiu obter mais de metade dos votos na eleição para o poder político. Isto é algo importante. Temos a intenção de usar isso em nossa liderança política e parlamentar", prometeu Kishida citado pelo NHK TV. A vitória do partido significa que ele agora será capaz de nomear novos chefes dos principais comitês da câmara baixa, bem como garantir que o próprio partido tenha mais lugares. Entretanto, o Partido Democrático Constitucional, que é a principal força de oposição do país, ganhou 96 assentos.
Funcionários do Comitê Eleitoral contabilizam votos na eleição parlamentar em Tóquio, Japão, 31 de outubro de 2021
© AFP 2023 / KAZUHIRO NOGI
Secretária de imprensa da Casa Branca testa positivo para COVID-19 e diz ter visto Biden na última terça-feira
A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, deu positivo ao coronavírus no domingo (31) e está sofrendo sintomas leves, informou um comunicado. Psaki, de 42 anos, disse que está vacinada e que viu o presidente Joe Biden pela última vez na terça-feira (26), quando se sentaram a mais de 1,8 metro de distância e usaram máscaras. Biden testou negativo pela COVID-19 no sábado (30), informou uma fonte familiarizada com o assunto. Psaki é a pessoa de mais alto perfil na administração Biden a contrair a COVID-19 desde sua posse em janeiro. Psaki decidiu não se reunir com Biden em sua viagem a Roma e Glasgow nesta semana porque um membro de sua família deu positivo para o vírus, após o qual foi colocado em quarentena, disse. Está em quarentena desde quarta-feira (27) e deu negativo repetidamente antes de dar resultado positivo no domingo (31). Psaki planejava voltar ao trabalho no final de um período de quarentena de 10 dias.