Os militares norte-americanos estão detectando problemas em diversas frentes, já que Pequim segue expandindo seu arsenal nuclear, avançando em tecnologias espaciais, cibernéticas e de mísseis.
De acordo com o general John Hyten, citado pela agência de notícias AP, "o ritmo a que a China está se movendo é impressionante", o que poderia mudar o equilíbrio global de poder, que favorece os EUA há décadas.
O avanço chinês não é apenas militar, mas também político, tanto que o presidente americano, Joe Biden, está reorientando a política externa e de defesa dos EUA.
Diversos responsáveis americanos consideram o avanço chinês "muito preocupante e profundo" para os EUA.
Por sua vez, alguns analistas temem que Washington inicie uma corrida armamentista com Pequim, após as frustradas tentativas de negociações de segurança com os chineses.
De acordo com o general Hyten, com o ritmo de investimento militar mantido pelos chineses, Pequim poderia superar os EUA em poderio militar global nos próximos anos.
Enquanto isso, Biden busca competir com os chineses de todas as formas, e inclusive impedir o crescimento do país asiático, através de altos investimentos em armamentos e transferências de tecnologias de propulsão nuclear com países aliados na região, como Austrália.