De acordo com o Laboratório de Astronomia de Raios X Solar da Rússia (LPI, na sigla em inglês), as condições da tempestade atingiram o nível G1, fato pelo qual o impacto no campo magnético terrestre é considerado débil.
As tempestades magnéticas são classificadas com letras e números de acordo com seu nível de perigo e ciclo de intensidade de nossa estrela.
As de nível G1 são débeis e podem provocar alguns problemas elétricos. As G2 são moderadas, podendo causar interferências de rádio e alterar as trajetórias de alguns satélites, enquanto as G3, G4 e G5 são de intensidade alta e, entre seus eventuais efeitos, está a queda de comunicações de onda curta e GPS.
Com relação ao prognóstico de futuras tempestades, o LPI afirmou que não haverá qualquer impacto no campo magnético terrestre nos próximos 27 dias.
Na quinta-feira (28) foi detectada uma forte erupção na superfície do Sol, evento que foi considerado de classe máxima na escala de medição da atividade de nossa estrela.
A erupção foi suficientemente potente para causar temporariamente um forte apagão de rádio no lado da Terra iluminado pelo Sol.