Os resultados de sua pesquisa foram publicados em 21 de outubro na página arXiv, e indicam que a HD 144941 é a superestrela de hélio mais extrema até hoje registrada, indica o portal Phys.org.
As chamadas estrelas de hélio extremas (EHe, na sigla em inglês) são uma classe muito rara de estrelas com níveis baixos de hidrogênio e com pouca massa. Estudos mostram que estes corpos celestes são estrelas supergigantes quase desprovidas de hidrogênio e, supostamente, seriam o produto da fusão de anãs brancas com núcleo de hélio e de carbono-oxigênio.
A uma distância de cerca de 5.100 anos-luz, a HD 144941 é uma estrela EHe inicialmente detectada há cerca de 50 anos. Ela tem um raio equivalente a 3,8 raios solares, e é cerca de oito vezes mais maciça que o nosso Sol. Este astro tem um período de rotação de 13,9 dias e sua temperatura é de mais de 21 mil graus celsius, de acordo com a mídia.
Observações anteriores da HD 144941 mostraram sua peculiaridade entre as conhecidas estrelas EHe, pois foi verificado tem uma gravidade relativamente alta, e uma abundância de hidrogênio excepcionalmente elevada para a sua natureza, isto é, cerca de 5%.
Assim, uma equipe de astrônomos liderada por Norbert Przybilla, da Universidade de Innsbruck, na Áustria, investigou mais sobre a superestrela extrema em causa.
As observações detectaram um forte campo magnético longitudinal com forças longitudinais de superfície médias a um nível de nove quilogramas. Do mesmo jeito, também foi identificada uma divisão de linhas espectrais a um nível, de pelo menos, 15 quilogramas, informa o Phys.org.
Com as novas informações, os cientistas pensam que a HD 144941 poderia ser uma estrela de hélio-etron, um astro de sequência B na qual o hidrogênio atmosférico e os metais foram substancialmente esgotados por via de um vento estelar fracionado.