A Coreia do Norte considera as medidas para fortalecer suas capacidades de autodefesa uma "escolha inevitável" e um direito soberano destinado a prevenir uma guerra, declarou o Ministério das Relações Exteriores.
"O fortalecimento de nossa capacidade de autodefesa não visa nenhum Estado ou força em particular, mas é uma escolha inevitável para prevenir uma guerra e proteger a soberania, a dignidade do Estado e o direito do povo de existir e se desenvolver. Esse é um direito digno de um Estado soberano geralmente reconhecido em termos de legislação internacional", segundo a chancelaria norte-coreana.
Para provar sua posição, a chancelaria mencionou uma declaração da Rússia. O ministério citou um comentário de um representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia sem identificar seu nome.
A representante oficial da chancelaria da Rússia, Maria Zakharova, à margem do Terceiro Fórum das Mulheres da Eurásia em 14 de outubro, e respondendo à pergunta de como a Rússia vê o direito de autodefesa da Coreia do Norte, disse que a posição russa "se baseia no direito internacional".
Zakharova explicou que o artigo 51 da Carta das Nações Unidas "consagra o direito inalienável dos Estados-membros da Organização à autodefesa individual ou coletiva se forem submetidos a um ataque armado; esta disposição se aplica plenamente a todos os Estados-membros da ONU, incluindo a Coreia do Norte".
"Tais declarações são uma avaliação correta do comportamento injusto e de duplo padrão dos EUA e do Ocidente, que infundadamente encontram defeitos em nossas medidas independentes para fortalecer as capacidades de defesa", concluiu a chancelaria da Coreia do Norte.