Nesta sexta-feira (5), Pequim informou que as autoridades chinesas proibirão as pessoas que são "pró-independência de Taiwan" de entrarem na China continental, bem como em Hong Kong e Macau.
"As autoridades, em conformidade com a lei, imporão sanções disciplinares aos defensores relutantes da independência de Taiwan e proibirão que eles e suas famílias entrem na China continental, bem como nas regiões administrativas especiais de Xianggang [Hong Kong] e Aomen [Macau]", anunciou um representante do gabinete para os assuntos taiwaneses do Conselho de Estado chinês.
As referidas pessoas serão criminalmente responsáveis pela vida e não poderão "se beneficiar monetariamente do continente", segundo o comunicado oficial.
As tensões em torno de Taiwan aumentaram nas últimas semanas, quando Washington prometeu proteger a ilha em caso de agressão chinesa e anunciou ajuda militar de US$ 2 bilhões (R$ 11,15 bilhões) para a ilha. Taipé confirmou a presença de tropas norte-americanas em seu território para treinar as forças taiwanesas.
Pequim também criticou Bruxelas por enviar uma delegação do Parlamento Europeu a Taiwan.