Os bombardeiros russos Tu-22M3 treinaram a interação com os postos de comando terrestres e participaram de testes do sistema de defesa aérea de Belarus, segundo informou o Ministério da Defesa da Rússia.
"Hoje, em 10 de novembro, dois bombardeiros de longo alcance Tu-22M3 da Força Aeroespacial da Rússia realizaram patrulhamento no espaço aéreo da República de Belarus. Durante o voo, os aviões treinaram a comunicação com os postos de comando terrestres das Forças Armadas da Rússia e da República de Belarus", conforme o comunicado.
Os aviões russos participaram de testes das tropas envolvidas na defesa antiaérea conjunta da Rússia e Belarus.
"O teste do sistema de defesa antiaérea foi realizado sob a liderança do comandante da Força Aérea e defesa antiaérea de Belarus. Todas as tarefas foram cumpridas na totalidade. Os bombardeiros de longo alcance Tu-22M3 voltaram à sua base aérea no território da Rússia", conforme a Defesa russa.
Segundo declarou a Defesa de Belarus, a partir desta quarta-feira (10) voos deste tipo serão realizados rotineiramente.
"Se antes tais voos da aviação estratégica de bombardeiros eram cíclicos, a partir de hoje (10) eles serão realizados de forma regular. Estas são medidas de reação adequada à situação atual, tanto no ar como em terra", segundo o comunicado de imprensa do Ministério da Defesa de Belarus publicado no Telegram.
Situação na fronteira Belarus-Polônia
Na segunda-feira (8), o Comitê Estatal de Fronteiras de Belarus informou que cerca de 2.000 refugiados do Oriente Médio e África instalaram campos na fronteira com a Polônia do lado belarusso.
Nos últimos meses a Lituânia, Polônia e Letônia têm relatado um aumento do número de imigrantes ilegais na fronteira com a Belarus, acusando Minsk de ter criado uma crise migratória. Belarus nega todas as acusações.
Devido à situação na fronteira, o presidente polonês declarou o estado de emergência em regiões fronteiriças. O presidente belarusso, Aleksandr Lukashenko, disse que Minsk não conteria mais os fluxos de migrantes ilegais que se dirigem à União Europeia devido às sanções ocidentais a Belarus.