"Seria inconcebível não apoiarmos os EUA em uma ação se os EUA optarem por tomar essa medida", afirmou Dutton em uma entrevista ao jornal The Australian.
"Não sou capaz de imaginar essa circunstância" em que a Austrália não apoie os Estados Unidos, acrescentou.
Acusando os líderes chineses de terem sido "muito claros sobre a sua intenção de entrar em Taiwan", Dutton disse que Camberra agora precisa "garantir que existe um elevado nível de preparação, que nossa capacidade produz um maior efeito de dissuasão. É assim que penso que colocamos nosso país em uma posição de força".
Por sua vez, Hu Xijin, editor-chefe do jornal estatal chinês Global Times, criticou as declarações de Dutton, advertindo que, "se as tropas australianas vierem combater no estreito de Taiwan, é inimaginável que a China não conduza um forte ataque contra elas e as instalações militares australianas que as apoiam".
"Portanto, é melhor a Austrália estar preparada para se sacrificar pela ilha de Taiwan e pelos EUA", ressaltou Hu Xijin.
No final de outubro, o ex-primeiro-ministro australiano Tony Abbott disse que China poderá em breve invadir Taiwan ou avançar nesse sentido.