Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 16 de novembro

Na segunda-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro, em Dubai, afirmou que dentro de duas ou três semanas decidirá se vai "casar" ou "desfazer o noivado" com o PL. De acordo com Bolsonaro, as principais pendências a serem resolvidas com o PL são o apoio do partido na eleição estadual de São Paulo e o comprometimento de Valdemar e da sigla com a pauta conservadora defendida pelo presidente. O PL é um dos principais partidos do grupo informal da Câmara conhecido como Centrão, com o qual Bolsonaro se aliou e de quem depende para aprovar projetos de interesse do governo. Por sua vez, Bolsonaro não descartou a possibilidade de ingressar em outro partido do Centrão, destacando que as conversas só prosseguirão caso o PL desista de apoiar partidos de adversários políticos dele, principalmente na esquerda.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, em Dubai, afirmou na segunda-feira (15), que a revista The Economist "está errando todas" sobre o governo brasileiro. De acordo com o jornal Estadão, a revista havia citado que o presidente brasileiro é "nocivo à economia do Brasil". Guedes ainda recomendou que a revista "olhasse para seu próprio umbigo", ou seja, para os problemas internos do Reino Unido, como desabastecimento de carne e filas em postos de combustíveis, destacando que o Brasil está "muito melhor" que o Reino Unido.

Em seu discurso no Parlamento Europeu, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o Brasil vive uma "tragédia sem precedentes" após a chegada de Jair Bolsonaro. De acordo com o portal UOL, o ex-presidente ressaltou que o país sofre as consequências de uma série de condutas de "atitude criminosa" do governo durante a pandemia da COVID-19. Durante o discurso, Lula enfatizou que o Brasil "vive uma tragédia social, econômica, ambiental e sanitária sem precedentes". Além do atual governo, Lula também criticou os países ricos, alegando a falta de solidariedade desses na hora de salvar vidas humanas ou o próprio planeta.

Na segunda-feira (15), os presidentes de China e EUA, Xi Jinping e Joe Biden, realizaram uma reunião virtual, onde ressaltaram a necessidade de manter as relações entre as duas potências estáveis. Biden insistiu em que ambas as nações devem trabalhar para evitar novos conflitos e concorrência desleal, e instou a "estabelecer algumas barreiras de senso comum" e "trabalhar juntos em interesses comuns, especialmente em questões globais vitais, como a mudança climática". Por sua vez, Xi Jinping ressaltou a importância da convivência pacífica e do cumprimento dos compromissos internacionais, afirmando que cada um deve administrar bem seus assuntos internos e, ao mesmo tempo, assumir sua parte das responsabilidades internacionais e trabalhar juntos pelas causas mais nobres da paz e desenvolvimento mundial.

O ex-estrategista de Trump, Steve Banno, entregou-se ao FBI na segunda-feira (15), sendo novamente preso sob a acusação de ter desobedecido um mandado do comitê que investiga a invasão do Congresso dos EUA, em 6 de janeiro de 2020. Posteriormente, Steve Bannon foi liberado, após concordar com uma série de determinações feitas pelo juiz, e não será detido antes de seu julgamento. O estrategista deve comparecer novamente à corte na quinta-feira (18). Em agosto de 2020, o estrategista foi preso, após ser acusado de desviar dinheiro de uma campanha de apoio à construção de um muro entre os EUA e o México.

Durante a COP 26, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou que o país está se aquecendo em um ritmo duas vezes mais rápido do que o resto do mundo. A cidade de Lytton, no sul do país, foi consumida pelas chamas após registrar uma temperatura de 49,6ºC, a maior temperatura já registrada no extremo norte do planeta, segundo a BBC.