Oficial da Marinha americana declarado culpado de esconder laços com empresário chinês

Um cidadão norte-americano foi acusado de ocultar informações sobre ligações com a China, podendo enfrentar até 30 anos de prisão em sentença final que deverá ocorrer em março de 2022.
Sputnik
Um oficial da Marinha dos EUA escondeu relações com um empresário da China, de acordo com o portal Military Times.
O tenente Fan Yang, cidadão americano de origem chinesa, foi considerado culpado na sexta-feira (12) por uma corte de Jacksonville, Flórida, EUA, por "conspirar para violar as leis de armas do país, por fazer falsas declarações escritas a revendedores de armas licenciados pelo governo durante a compra de duas armas de fogo, e fazer declarações falsas por escrito como parte de uma investigação de antecedentes de autorização de segurança", escreveu na segunda-feira (15) o Military Times. Ele é também acusado de mentir sobre sua relação com o empresário chinês Ge Songtao, em formulários militares.
Yang e Songtao formaram uma relação on-line, antes de se conhecerem pessoalmente em 2013, quando o tenente realizava treino de voo da Marinha em Pensacola, Flórida, conta a acusação, continuando que uma empresa de Yang Yang, esposa do oficial norte-americano, comprou equipamento marítimo nos EUA para missões de segurança e missões militares, e o exportou à China.
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Como outros exemplos, a condenação afirmou que o tenente recebeu pagamentos de Ge Songtao, de uma empresa, a Shanghai Breeze, de seus credores e de Zheng Yan, que também é réu, com os fundos usados para pagar o salário de Fan Yang, as despesas da Shanghai Breeze nos Estados Unidos e para mercadorias que Ge Songtao ordenou aos Yangs que comprassem.
Uma das armas compradas para a empresa chinesa teria sido declarada como sendo para o cidadão dos EUA, e sua relação com a esposa foi alegadamente ocultada.
Como resultado, o militar enfrenta até 30 anos de prisão. É esperado que Fan Yang receba sua sentença na corte de Jacksonville em 16 de março de 2022.
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