Um oficial da Marinha dos EUA escondeu relações com um empresário da China, de acordo com o portal Military Times.
O tenente Fan Yang, cidadão americano de origem chinesa, foi considerado culpado na sexta-feira (12) por uma corte de Jacksonville, Flórida, EUA, por "conspirar para violar as leis de armas do país, por fazer falsas declarações escritas a revendedores de armas licenciados pelo governo durante a compra de duas armas de fogo, e fazer declarações falsas por escrito como parte de uma investigação de antecedentes de autorização de segurança", escreveu na segunda-feira (15) o Military Times. Ele é também acusado de mentir sobre sua relação com o empresário chinês Ge Songtao, em formulários militares.
Yang e Songtao formaram uma relação on-line, antes de se conhecerem pessoalmente em 2013, quando o tenente realizava treino de voo da Marinha em Pensacola, Flórida, conta a acusação, continuando que uma empresa de Yang Yang, esposa do oficial norte-americano, comprou equipamento marítimo nos EUA para missões de segurança e missões militares, e o exportou à China.
Como outros exemplos, a condenação afirmou que o tenente recebeu pagamentos de Ge Songtao, de uma empresa, a Shanghai Breeze, de seus credores e de Zheng Yan, que também é réu, com os fundos usados para pagar o salário de Fan Yang, as despesas da Shanghai Breeze nos Estados Unidos e para mercadorias que Ge Songtao ordenou aos Yangs que comprassem.
Uma das armas compradas para a empresa chinesa teria sido declarada como sendo para o cidadão dos EUA, e sua relação com a esposa foi alegadamente ocultada.
Como resultado, o militar enfrenta até 30 anos de prisão. É esperado que Fan Yang receba sua sentença na corte de Jacksonville em 16 de março de 2022.