"Estamos efetuando diversos trabalhos sobre ações de grupos e enxames de drones de diferentes classes com elementos de inteligência artificial, dando ênfase a sua autonomia, inteligência e competência informacional, o que confere a esses drones a capacidade de tomar decisões corretas de forma autônoma", afirmou.
Bogatikov disse ainda que o objetivo dos trabalhos é passar do controle de um único drone para o controle de grandes grupos ou enxames de drones.
"Nesse caso, o operador, ao invés de atribuir tarefas a drones específicos, vai atribuir apenas as tarefas que devem ser cumpridas nesta ou naquela região. O grupo ou enxame distribuirá as funções por si mesmo e determinará a prioridade de cada tarefa. Isso diz respeito quer às missões ofensivas, quer às de reconhecimento. Significa dizer que os drones detectarão, classificarão e atacarão os alvos de forma autônoma", explicou o diretor da Kronstadt.
Ainda segundo Bogatikov, a empresa está estudando a criação de grupos de drones de reconhecimento e ataque, que atuariam em conjunto com sistemas robóticos implantados em terra e no mar, se complementando mutuamente.