"Os elementos extremistas existem no Iêmen, mas seu reduto principal agora está na província de Al Bayda, que está sob controle dos houthis, por isso, dizemos que eles apoiam o terrorismo", declarou Hidan.
O ministro adicionou que os houthis lutam contra os militares iemenitas, mas não fazem nada para enfrentar a Al-Qaeda.
"Quando os combatentes da Al-Qaeda deixaram a base em Al-Mukalla, a capital da [província] costeira de Hadhramaut em 2017 em um comboio longo de carros com armas, ninguém bombardeou o comboio e eles foram autorizados a sair em paz. Agora, estão em um lugar chamado Yakla. Isto é bem conhecido e até a inteligência norte-americana preparou um relatório completo sobre este assunto", afirmou.
O Iêmen está envolvido em uma guerra civil desde 2014, quando os houthis assumiram controle de Sanaa e começaram a lutar contra as forças leais ao governo do presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi.
A coalização militar liderada pela Arábia Saudita entrou em conflito em 2015 a pedido de Hadi, realizando ataques aéreos contra os houthis.
Na semana passada, surgiram relatos de que os sauditas deixaram uma grande base militar na cidade portuária de Áden, retirando tropas, equipamento e artilharia pesada.
Um porta-voz da coalizão liderada pela Arábia Saudita negou a informação, dizendo que tropas estão sendo reposicionadas conforme sua estratégia de apoio aos militares iemenitas, mas não estão sendo retiradas.