"Temos que aplicar sistemas de alerta de mísseis, observar as camadas orbitais, capacidades híbridas e comerciais e satélites menores. Tudo isso dificultará que a Rússia aponte contra nossos principais recursos de alerta de mísseis", afirmou Nina Armagno, citada pelo portal Defense One.
Ao intervir na conferência espacial norte-americana Ascend, Armagno ressaltou que o recente teste é uma "demonstração de armas por parte de Moscou", e que "se é possível destruir um satélite russo, também é possível destruir um norte-americano".
A oficial adicionou que a Força Espacial dos EUA (USSF, na sigla em inglês) buscará dificultar a detecção dos sistemas espaciais e torná-los menos "tentadores" para os outros.
Além disso, afirmou que Washington "não faz qualquer concessão à China ou Rússia".
O Departamento de Estado norte-americano acusou a Rússia de destruir, com um míssil, seu antigo satélite inoperante Cosmos-1408, o que gerou mais de 1.500 fragmentos rastreáveis e centenas de milhares de peças menores.
O Ministério da Defesa russo confirmou ter derrubado no dia 15 de novembro, durante um teste exitoso, um satélite da série Tselina-D, cujos fragmentos, assegurou, "não representam ou representaram ameaça alguma às estações orbitais, equipamentos espaciais e atividade espacial".