De acordo com o ministro, três navios da Guarda Costeira da China bloquearam e dispararam com canhões d'água contra dois barcos filipinos, enquanto estes forneciam suprimentos aos militares estacionados no banco de areia de Ayungin, no disputado mar do Sul da China.
"Os atos da Guarda Costeira chinesa são ilegais", ressaltou o diplomata, recordando que os barcos filipinos estão amparados pelo Tratado de Defesa Mútua entre Manila e Washington.
"Transmitimos nos termos mais energéticos ao embaixador Huang Xilian e ao Ministério das Relações Exteriores em Pequim nossa indignação, condenando e protestando pelo incidente [...] A China não tem direitos de aplicação da lei nestas zonas ou ao redor. Devem prestar atenção e retroceder", enfatizou Locsin, citado pela agência estatal PNA.
O mar do Sul da China tem sido fonte de tensão constante durante anos por reivindicações territoriais e marítimas de múltiplos atores, como China, Vietnã, Filipinas, Taiwan, Malásia, Indonésia e Brunei.
O banco de areia de Ayungin é um atol desabitado que faz parte das ilhas Spratly. Embora esteja militarmente ocupado pelas Filipinas, é reivindicado também pela China, Vietnã e Taiwan.
A região, rica em recursos, é também uma importante via internacional, pela qual se movimenta tráfego marítimo no valor de bilhões de dólares por ano.