Eles alegaram ter atingido a base aérea King Khalid da Força Aérea da Arábia Saudita, localizada no sudoeste do país, bem como alvos militares em diversas cidades.
Os houthis também afirmaram ter atacado refinarias da companhia petrolífera estatal Saudi Aramco e o Aeroporto Internacional Rei Abdulaziz, ambos localizados perto da cidade de Jidá.
Os militantes disseram ter usado quatro drones nos ataques contra refinarias e a base aérea Rei Khalid, embora não esteja claro se foram os mesmos veículos aéreos não tripulados.
Riad ainda não comentou as declarações dos houthis.
Entretanto, a coalizão liderada pela Arábia Saudita anunciou também hoje (20) ter atingido 13 alvos pertencentes aos militantes houthis, incluindo depósitos de armas, sistemas de defesa aérea e sistemas de comunicação de drones na parte do Iêmen controlada pelo movimento.
A informação foi divulgada no momento em que os houthis teriam perdido algumas áreas importantes na cidade portuária de Hodeidah, no mar Vermelho, onde recentemente houve um aumento dos combates entre os militantes e as forças do governo iemenita, apoiado por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita.
A Arábia Saudita e vários outros países do golfo Pérsico invadiram o Iêmen em 2015 depois que os houthis tomaram o poder em Sanaa. A coalizão colocou o objetivo de voltar a colocar no poder o presidente deposto Abd Rabbuh Mansur Hadi, mas a campanha de mais de seis anos não conseguiu até agora expulsar os militantes das áreas que ocuparam.
Os lados negociaram vários cessar-fogos em 2018 e 2020, mas o conflito recomeçou em 2021.