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Bolsonaro pretende rever paridade internacional do preço da Petrobras; Silva e Luna defende estatal

Presidente fala mais sobre problemas do que benefícios da estatal e diz que busca revisar política da empresa. Silva e Luna afirma que não é correto responsabilizar unicamente a Petrobras pelo aumento dos preços.
Sputnik
Nesta terça-feira (23), o presidente, Jair Bolsonaro, afirmou que busca rever a política da Petrobras de impor paridade internacional para os preços de combustível, entretanto, o presidente não entrou em detalhes sobre como isso seria feito, de acordo com o jornal O Globo.
"[A Petrobras] É uma empresa também que eu não tenho domínio sobre ela, tem seu aparelhamento. Ela busca o lucro. Tivemos problema sério no passado, além da corrupção, a questão da paridade com o preço internacional. Estamos buscando rever essa questão", declarou.
Indagado se o governo está estudando para efetivar mudanças nessa política, o presidente só citou o cálculo do ICMS.
"Nós temos uma ação no Supremo Tribunal Federal que já está indo para quatro meses, a gente lamenta ter demorado tanto assim, nós queremos regulamentar um dispositivo de uma emenda constitucional de 2021, para definir o valor do ICMS", relatou.
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Também nesta terça-feira (23), o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, negou que a estatal seja culpada pelo aumento da gasolina.
Silva e Luna disse que a Petrobras não tem o monopólio no setor de combustíveis no Brasil desde 1997 e que, por isso, não é correto responsabilizar unicamente a estatal pelo aumento dos preços, segundo o UOL.

"Boa parte da sociedade está presa à Petrobras de ontem e não a de hoje. A afirmação de que a empresa é um monopólio não está correta", declarou.

O presidente da estatal também disse que a Petrobras "acompanha preços de mercado" e que reajusta os preços dos combustíveis "observando os mercados externo e interno, competição entre produtores e importadores e a variação do preço no mercado mundial".
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