Panorama internacional

EUA ponderam enviar mísseis antitanque e conselheiros militares à Ucrânia, diz mídia

A administração do presidente Joe Biden considera enviar conselheiros militares e equipamento naval, incluindo armamento, para a Ucrânia em meio a um alegado aumento das tropas russas na fronteira, segundo uma mídia.
Sputnik
Na segunda-feira (22), o CNN revelou que o "pacote de ajuda letal" poderia incluir o envio de mísseis antitanque Javelin feitos nos EUA, mísseis antiblindagem e também morteiros.
Os Estados Unidos supostamente também consideram enviar sistemas de defesa antiaérea, tais como mísseis portáteis FIM-92 Stinger.

O tenente-coronel aposentado Cedric Leighton afirmou que, embora os mísseis Javelin sejam "bastante eficazes contra os tanques T- 80, que a Rússia está realmente usando no momento nestes esforços contra a Ucrânia", a emissão do pacote contribuiria para "novo aumento das tensões" entre Washington e Moscou.

Além disso, o Departamento da Defesa dos EUA tem pressionado para que se envie à Ucrânia o equipamento usado nas missões lideradas pelos norte-americanos no Afeganistão como, por exemplo, helicópteros militares Mi-17 desenvolvidos pela URSS.
Quando à implantação de conselheiros militares, ainda não está claro se as pessoas que poderiam ser enviadas à região seriam realmente colocadas na Ucrânia.
Durante um briefing ontem (22), a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, reiterou o apelo de Washington à Rússia para "desescalar tensões".
"Tivemos extensas interações com nossos aliados e parceiros europeus nas últimas semanas, incluindo com a Ucrânia", afirmou. "Discutimos nossas preocupações sobre as atividades militares e retórica agressiva russas em relação à Ucrânia."
Psaki informou que os EUA também falaram com a Rússia sobre a Ucrânia e as relações russo-americanas.
Ela não comentou a informação do CNN, dizendo que ela não tinha nada a anunciar sobre isso.
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