Além destas características, o drone pode operar por longos períodos enquanto realiza missões de espionagem e dispara mísseis contra os inimigos.
Apesar de todas as suas qualidades, a Força Aérea dos EUA pretende retirar o drone de serviço até 2035, por não poder aguentar um combate contra a Rússia ou China.
De acordo com o portal Task & Purpose, um grupo de especialistas militares pediu que a Força Aérea norte-americana reconsiderasse sua decisão, alegando que o MQ-9 Reaper é de fundamental importância para proteger os interesses dos EUA nas zonas de conflitos, como as que estão sob o Comando Central e o Comando da África.
Além disso, os especialistas argumentaram que o equipamento poderia ser modernizado para estar apto a combater a Rússia e a China por um preço-base muito acessível.
"Considerando suas configurações de missão e disponibilidade de adaptações do sistema de armas, o MQ-9 é uma das aeronaves mais relevantes da Força Aérea [...] O Reaper deve ser reinventado, e não retirado prematuramente", escreveu em um estudo para o Instituto Mitchell para Estudos Aeroespaciais o major-general aposentado da Força Aérea dos EUA Lawrence Stutzriem.
De acordo com os especialistas, além das vantagens citadas, o equipamento ainda possui um baixo custo por hora de voo, sendo a aeronave mais barata no arsenal americano.
Outro ponto destacado é que, apesar do desejo da Força Aérea de retirar o MQ-9 de operação, a instituição não possui nenhum substituto concreto para o drone "indispensável".