"A Sputnik V demonstra uma eficácia de 80% após seis a oito meses da vacinação. São dados reais fornecidos por San Marino. Em dezembro, publicaremos dados de outros países", disse o chefe do RFPI durante uma coletiva de imprensa.
A vacina, desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya (Centro Gamaleya), com financiamento do RFPI, foi registrada na Rússia em agosto de 2020 e é uma das poucas do mundo com eficácia superior a 90% contra o vírus SARS-CoV-2.
O composto de duas doses está aprovado em mais de 70 países, da Europa, Ásia, África e América, incluindo Argentina, Bolívia, México e Venezuela, abrangendo um total de quatro bilhões de pessoas, mais da metade da população mundial.
A primeira dose é baseada no adenovírus humano tipo 26 e a segunda no adenovírus humano recombinante tipo 5. O intervalo entre elas é de 21 dias.
No início de fevereiro, o jornal científico britânico The Lancet publicou os resultados provisórios da terceira fase do ensaio clínico da vacina russa, confirmando segurança e eficácia de 91,6%.