Ele também conservou 500 militares de uma redução planejada dos números do Exército anunciada em início de março.
Mesmo assim, a força do Reino Unido será reduzida em 9.000 postos para 73.000, com ênfase na capacidade e não na quantidade. As Forças Armadas britânicas vão apostar mais em robôs, computadores e dados, e espera-se que os militares aprimorem capacidades especializadas.
De acordo com uma fonte importante da Defesa citada pelo jornal, Ben Wallace tinha anteriormente enfatizado que "o tamanho do Exército foi baseado não em um número escolhido por acaso, mas em ambição e ameaça".
Em março, Wallace havia anunciado reduções de efetivos para 72.500 até 2025 como parte de um plano para aumentar o foco em drones e guerra cibernética.
Um novo elemento no âmbito da revisão planejada será a criação de uma Brigada de Operações Especiais – Regimento Ranger – composto por 1.200 militares divididos em quatro batalhões e apoiado por dezenas de especialistas adicionais, revela Daily Mail.
Um dos batalhões vai se concentrar em conflitos emergentes no Leste Europeu, dois serão enviados à África e o quarto será implantado no Oriente Médio.
"Somos uma força capaz de operar com nossos parceiros, não apenas apoiá-los e capacitá-los. Estaremos trabalhando e combatendo no limite mais extremo da linha de frente. A ênfase é colocada na criação de parcerias e na introdução de meios militares e especialistas que podem não estar disponíveis para esse país parceiro. O lema dos Rangers será 'Por todos os meios', que é apropriado pois seremos altamente versáteis e diversificados", disse o comandante do novo regimento, brigadeiro Gus Fair.
Alega-se que o Regimento Ranger tem como modelo os Boinas Verdes – forças especiais dos EUA que complementam a Força Delta e os Seals da Marinha norte-americana.