Japão quer mais armamentos para se defender da China e Coreia do Norte, segundo premiê

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, afirmou que Tóquio está considerando "todas as opções" para elevar seu poder de defesa em meio ao reforço militar da China e Coreia do Norte.
Sputnik
Em discurso, Kishida afirmou que a situação de segurança no Japão está "mudando rapidamente e a uma velocidade sem precedentes" e que "a realidade é mais séria do que nunca".
"Coisas que deveriam acontecer apenas em filmes de ficção científica são a realidade de hoje", afirmou.
Além disso, o premiê comentou o "aprimoramento das novas tecnologias com órbitas irregulares", algo que Tóquio não pode ignorar. Sobre a China, Kishida afirmou que Pequim está fazendo "tentativas unilaterais de mudar o status quo" e continua fortalecendo suas Forças Armadas "sem transparência suficiente".
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A declaração ocorre um dia depois que o governo anunciou despesas militares recorde que, se aprovadas pelo parlamento, aumentarão o orçamento militar para US$ 53, 2 bilhões (R$ 298 bilhões), um aumento de 15% em relação a 2020.
Com isso, Tóquio pretende adquirir mais mísseis, armas antissubmarino e outras, em uma tentativa de elevar a capacidade de ataque contra bases inimigas.
Por sua vez, os críticos do governo observaram que, ao invés de elevar os gastos com a defesa, as autoridades deveriam ter investido em saúde e serviços sociais.
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