Panorama internacional

Israel está por trás de ataque cibernético ao sistema de combustível do Irã em outubro, diz mídia

Uma mídia revelou que Israel é responsável por um ataque cibernético ao sistema nacional de distribuição de combustível do Irã, que paralisou 4.300 postos de gasolina do país. A restauração total do serviço demorou 12 dias.
Sputnik
The New York Times, citando duas fontes de defesa norte-americanas, afirmou no sábado (27) que foi Israel que conduziu o ataque cibernético contra o sistema de combustível nacional do Irã em 26 de outubro.
O ataque cibernético foi seguido pela invasão de um site de namoro LGBTQ israelense, que Tel Aviv atribuiu a Teerã.
O jornal observou que, durante a prolongada guerra cibernética "encoberta" entre Israel e o Irã, "os alvos geralmente eram militares ou relacionados ao governo", mas "agora a guerra cibernética se ampliou para atingir civis em grande escala".
Anteriormente, comentando o ataque, o presidente iraniano Ebrahim Raisi acusou os autores da intrusão de tentarem colocar os iranianos contra a liderança do país.

Retomada de conversas sobre acordo nuclear

No domingo (28), o primeiro-ministro israelense Naftali Bennett disse que Israel está preocupado com que o Irã obtenha benefícios em redução das sanções nas negociações nucleares com potências mundiais, mas não reverta suficientemente os projetos com potencial para a fabricação de bombas.

"Israel está muito preocupado com a prontidão para remover as sanções e permitir um fluxo de bilhões [de dólares] para o Irã em troca de restrições insatisfatórias no domínio nuclear", disse Bennett, segundo Reuters.

As negociações sobre a restauração do acordo nuclear entre os EUA e o Irã devem ser retomadas na segunda-feira (29) em Viena, com participação da Rússia, China, França, Alemanha e Reino Unido. Israel, que não faz parte das negociações, se opõe ao acordo original de 2015 por ser muito limitado em escopo e duração.
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