"Essa delegação de espiões, eles não eram observadores internacionais, andavam livremente pelo país espiando a vida social, econômica e política do país [...] Vieram espionar o processo venezuelano e procurar um único elemento para tentar manchar a Venezuela, e a União Europeia não conseguiu manchar a Venezuela, o processo eleitoral foi impecável", disse Maduro durante um discurso.
O presidente venezuelano observou que a missão da UE não encontrou elementos para criticar o sistema eleitoral do país, pelo que apresentou um relatório "cheio de improvisações e mal redigido".
Ao invés do que aconteceu nos últimos 15 anos, a União Europeia monitorizou as eleições venezuelanas, para as quais enviou mais de 100 observadores.
De acordo com o relatório preliminar apresentado pela Missão de Observação Eleitoral da União Europeia, as eleições regionais tiveram melhores condições do que processos anteriores, devido, nomeadamente, à participação da oposição e à reforma do Conselho Nacional Eleitoral.
Nas eleições ocorridas em 21 de novembro estiveram presentes 300 observadores internacionais de mais de 50 países.
O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), no governo, ganhou em 19 das 23 circunscrições eleitorais do país. De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral, a participação nas eleições foi de 42,6 %.