Ao longo dos últimos meses o ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vem promovendo encontros com lideranças nacionais e internacionais em um possível aceno de confirmação à sua candidatura para presidência.
Depois de um tour pela Europa, Lula e PT começam a costurar alianças entre partidos para criar um palanque "sólido", visando formação de uma federação partidária com PSB e PCdoB, segundo O Globo.
Pelo prazo estabelecido na lei, as federações partidárias precisam ser registradas até o início de abril, enquanto as coligações eleitorais podem ser formalizadas até o começo de agosto.
Em julho, o petista já havia dito que faria alianças políticas para as eleições de 2022 e que procurava como vice alguém com quem tivesse afinidade política, conforme noticiado.
No entanto, tem sido ventilado o nome de Geraldo Alckmin como sendo um desses possíveis nomes, apesar do candidato ser de direita e Lula de esquerda.
Segundo a mídia, na base petista ainda há resistência e alguns parlamentares acreditam que teriam mais dificuldade para se eleger em caso da formalização da coligação com outras siglas.
Com risco de ser atingido pela cláusula de barreira, o PCdoB se tornou o principal interessado na viabilização da federação. A comissão política nacional do partido se reuniu na sexta-feira (26) e decidiu que tratará do tema de forma "célere".
Para o PSB, a federação seria uma forma de solucionar um problema que vem sendo enfrentado por todos os partidos médios: a formação de chapas para as disputas de deputados em todos os estados da federação, de acordo com a mídia.
Em relação ao PT, o partido já havia definido que montaria uma estratégia para tentar elevar a sua bancada na Câmara dos Deputados com a candidatura de nomes de destaque. A disputa por vagas na Câmara em 2022 é vista na sigla como mais importante do que as eleições para os governos estaduais.