"E ao longo dos últimos anos, temos realmente implementado os mais amplos e maiores reforços da nossa defesa coletiva desde o fim da Guerra Fria com os quatro grupos de combate nos três países bálticos e na Polônia, com maior presença naval, prosseguimento do policiamento aéreo e também maior prontidão das forças", disse Stoltenberg em uma coletiva de imprensa conjunta após uma reunião com o presidente letão Egils Levits.
O secretário-geral notou que, como parte de seus esforços de segurança, a OTAN triplicou a dimensão de sua força de resposta para mais de 40.000 soldados e aumentou o número de exercícios militares na região.
Ele também expressou solidariedade do bloco com os Estados bálticos e a Polônia em relação a crise dos migrantes na fronteira com Belarus, que acusou de usar "táticas híbridas" contra os aliados da OTAN.
Stoltenberg reuniu-se com Levits antes da reunião dos ministros das Relações Exteriores da OTAN que terá lugar em Riga – capital da Letônia – de 30 novembro a 1º de dezembro.
A zona fronteiriça entre Belarus e a Polônia tem sido palco de uma concentração maciça de migrantes, acampados do lado belarusso, tentando entrar na União Europeia através da fronteira polonesa.
Anteriormente Anatoly Antonov, embaixador russo nos Estados Unidos, afirmou que a Rússia responderá se alguém tentar testar sua defesa.