"Há uma corrida armamentista, não necessariamente para elevar o número, mas sim a qualidade [...] É uma corrida que já vem ocorrendo há muito. Os chineses têm se dedicado a ela de maneira muito agressiva", afirmou à Reuters.
O alto funcionário do Pentágono observou que, ao concentrar seus fundos no Iraque e Afeganistão, o Exército norte-americano deixou de fora o foco central, as armas hipersônicas.
"Isso não quer dizer que não tenhamos feito nada, porém não é o suficiente", ressaltou.
Além disso, ele afirmou que, à medida que o Departamento de Defesa dos EUA entra no ciclo orçamentário anual de 2023, espera obter fundos mediante a retirada dos sistemas mais antigos e com alto custo de manutenção, a favor dos mais novos, inclusive os programas de desenvolvimento hipersônico.
"Gosto do A-10. O EC-130 é um grande avião, que tem sido muito capaz e eficaz para muitas missões. Os MQ-9 têm sido muito eficazes na luta antiterrorista, etc. Seguem sendo úteis, porém nenhuma destas coisas assusta a China", indicou.
Em outubro, o presidente do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, Mark Milley, declarou que os supostos testes de armas hipersônicas da China são "alarmantes".