"Até agora, a Ômicron foi registrada em 38 países, em todas as seis regiões da OMS, com um aumento significativo de infecções na África. Mas a variante Delta continua a predominar no mundo", disse Van Kerkhove durante uma entrevista coletiva.
A especialista esclareceu que o Sistema de Saúde ainda não dispõe de dados sobre as diferenças dos sintomas da Ômicron para outras cepas do coronavírus.
Van Kerkhove explicou que, com base no quadro clínico, é impossível averiguar se a pessoa está infectada com gripe comum, SARS-CoV-2 ou outro vírus. Atualmente só é possível identificar a nova variante por meio do sequenciamento dos testes de PCR.
A OMS também alertou sobre um possível aumento de casos de COVID-19 nas próximas duas semanas, impulsionados pela Ômicron.
No final de novembro, a Organização Mundial da Saúde descreveu a nova variante, identificada na África do Sul, como "preocupante", devido ao grande número de mutações que apontam para um maior risco de reinfecção em comparação com as demais, alertando que o risco geral relacionado à cepa "é muito alto".
Até agora não está claro até que ponto as vacinas disponíveis protegem contra a nova linhagem do SARS-CoV-2.