Ele disse que vai deixar o seu cargo, indicando que sua renúncia será oficial na próxima terça-feira (7).
Nesse contexto, Borges, que reside na Colômbia e é acusado na Venezuela de participar de um complô contra o presidente Nicolás Maduro, declarou que o chamado governo interino não serve seu propósito e deve ser dissolvido.
"O conceito de governo interino tem que desaparecer completamente, não podemos continuar com uma burocracia que no ano passado chegou a quase 1.600 pessoas, pedimos para eliminar isso completamente", afirmou.
"O governo interino resultou em uma instância que tem propiciado inaceitáveis ações de corrupção que prejudicam gravemente a luta democrática e nos afastam de nosso objetivo de liberdade", disse Borges.
Em diversas ocasiões, o governo do presidente Nicolás Maduro acusou Borges de estar por trás do roubo de empresas estatais venezuelanas no exterior, bem como de dirigir tentativas de desestabilização e de assassinato a partir da Colômbia.
Em uma coletiva de imprensa virtual, Borges disse que o "governo interino" busca se prolongar indefinidamente, assinalando que ele deixou de ser um meio para derrubar Maduro do poder.