Segundo informou a emissora, nenhum estado brasileiro demonstrou interesse em comprar os imunizantes até o momento. Nem mesmo o governo federal se manifestou.
A justificativa dos 26 estados e do Distrito Federal, conforme apurou a TV, é que todos já receberam doses suficientes do Programa Nacional de Imunização (PNI).
Ao todo, o contrato do Butantan com o Ministério da Saúde previa 100 milhões de doses da CoronaVac, que foram entregues e distribuídas entre janeiro e setembro.
De acordo com a Globo, essas doses paradas fazem parte de um lote extra produzido pelo instituto. A validade da remessa vai até agosto de 2022.
A CoronaVac, desenvolvida pelo Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, foi a primeira vacina a ser aplicada em território nacional, em janeiro.
Depois, a campanha passou a contar também com os imunizantes da AstraZeneca, da Pfizer e da Janssen.
Para novas aquisições, o Ministério da Saúde informou à TV que continuará negociando apenas com a Pfizer e a Astrazeneca, escolhidas por já terem registro de uso definitivo no país.