O boicote é válido apenas para os representantes oficiais do país, que não comparecerão às próximas Olimpíadas. Ou seja, os atletas australianos, assim como os norte-americanos, competirão no evento.
De acordo com o primeiro-ministro, a decisão ocorre devido aos supostos abusos aos direitos humanos cometidos pela China contra a minoria muçulmana, os uigures, na região de Xinjiang.
"Eu faço isso porque é do interesse nacional. É o que deve ser feito", disse o primeiro-ministro.
Nesta segunda-feira (6), os Estados Unidos confirmaram que não enviarão nenhuma representação diplomática ou oficial para as Olimpíadas de Inverno na China.
Washington justificou sua decisão com "o genocídio e crimes contra a humanidade na China, em Xinjiang", condenando a repressão contra os uigures na província.
A embaixada chinesa em Washington informou à Sputnik que o governo do país asiático não havia convidado os altos funcionários norte-americanos, acrescentando que tem a confiança de que a decisão do presidente Joe Biden não afetará o sucesso das Olimpíadas.
Os Jogos de inverno de Pequim serão realizados entre 4 e 20 de fevereiro de 2022.