Harris deu a declaração durante audiência na Câmara dos Representantes nesta terça-feira (7).
"A ameaça terrorista de ataques externos ao território dos EUA está no nível mais baixo desde os ataques de 11 de setembro [de 2001], mas nós continuamos enfrentando grupos terroristas comprometidos em atacar os interesses norte-americanos e seu pessoal no exterior", disse Harris durante a sessão.
A vice-secretária assistente ressaltou que esses grupos são especialistas em novas tecnologias, criativos em burlar sistemas financeiros e que continuam ideologicamente influentes, o suficiente para influenciar gerações de novas pessoas que queiram se juntar a eles ou realizar ataques de forma independente.
Em novembro, o Departamento de Segurança Doméstica dos EUA (DHS) afirmou que o extremismo interno continuaria sendo uma ameaça significante ao país ao longo do próximo ano, mas o governo federal não está a par de nenhuma ameaça iminente a uma área específica dos EUA.
Memorial da tragédia de 9/11 em Nova York
© AFP 2023 / TIMOTHY A. CLARY
Além disso, o DHS afirmou que organizações terroristas estrangeiras como a Al-Qaeda e o Daesh (grupos terroristas proibidos na Rússia) continuarão tendo alta visibilidade on-line em busca de encorajar indivíduos dentro dos EUA para que realizem atos de violência. O DHS acredita que essa situação foi intensificada pela saída norte-americana do Afeganistão, que grupos terroristas interpretaram como uma vitória.
Além disso, o uso de mensagens criptografadas por extremistas violentos pode se tornar um empecilho na percepção de possíveis ataques terroristas.