De acordo com a agência de notícias Yonhap, o vice-almirante Jon Hill, diretor da Agência de Defesa contra Mísseis (MDA, na sigla em inglês), explicou que o novo Radar de Discriminação de Longo Alcance (LRDR, na sigla em inglês) será suficientemente poderoso para distinguir ou identificar objetos letais, como ogivas, permitindo que os EUA os interceptem.
"Existe uma nação lá [na região do Indo-Pacífico] que tem como alvo os EUA, [tem] demonstrado capacidades de mísseis balísticos por diversas vezes e muito recentemente", afirmou Hill.
Hill também afirmou que, por este motivo, o radar foi estrategicamente implantado no Alasca, para que possa capturar as ameaças que surgem daquela região.
De acordo com Hill, o LRDR vai ser posteriormente modernizado para rastrear mísseis hipersônicos, embora seu atual foco seja detectar as ameaças de mísseis balísticos.
"Uma vez totalmente operacional, o LRDR vai fornecer uma capacidade incomparável de buscar e rastrear simultaneamente múltiplos objetos pequenos, incluindo todas as classes de mísseis balísticos, em um alcance muito longo", afirmou.
O LRDR do governo norte-americano tem uma vida útil planejada para as próximas décadas e será apoiado e mantido durante este período, fornecendo estabilidade e grande base logística, bem como suporte econômico, aos EUA e seus aliados.