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PF apura fraude de R$ 130 milhões em contratos de gráficas do Enem

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (7) a Operação Bancarrota, para apurar suposto esquema de corrupção envolvendo contratos milionários de gráficas que imprimiam provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Sputnik
Os investigados são servidores do Instituto Nacional de Estudos Educacionais (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pelo exame.
A PF cumpriu 41 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Foi determinado pela Justiça Federal o sequestro de R$ 130 milhões das empresas e pessoas físicas envolvidas.
Segundo a investigação, entre 2010 e 2018, o Inep contratou para a realização do Enem, sem observar as normas de inexigibilidade de licitação, a multinacional R.R Donnelley.
A empresa recebeu R$ 728.645.383,37 dos cofres públicos no período, escreve o G1. Outro contrato suspeito foi firmado, entre janeiro e fevereiro de 2019, para beneficiar outra empresa, a Valid S.A.
Os contratos sob investigação totalizaram pagamento às empresas de R$ 880 milhões, desde 2010. Desse montante, estima-se que cerca de R$ 130 milhões foram superfaturados para fins de comissionamento da organização criminosa.
As apurações apontam para enriquecimento ilícito de R$ 5 milhões dos servidores do Inep suspeitos de participação no esquema criminoso.
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