De acordo com o general de exército norte-americano, os investimentos da China em sua Marinha, mísseis hipersônicos, capacidades na área da cibernética e em outras tecnologias visam garantir que o país esteja na liderança mundial, avança The Wall Street Journal.
Tal ascensão da China terminaria com uma era formada depois da Segunda Guerra Mundial em que a Rússia e os EUA eram as únicas superpotências.
"Estamos entrando em um mundo que é mais complexo geoestrategicamente. Estamos ingressando em um mundo em que a tecnologia está avançando a uma velocidade nunca vista antes na história da humanidade. Por isso é muito mais complexo, potencialmente mais instável", disse Milley.
Segundo ele, enquanto os EUA estão à frente da China militarmente, "a questão está avançando", e os EUA devem modernizar suas Forças Armadas para permanecer na liderança.
No início deste mês Frank Kendall, secretário da Força Aérea dos EUA, disse que Washington e Pequim estão em uma "corrida armamentista" para desenvolver as armas hipersônicas mais letais.
O alto funcionário do Pentágono observou que, ao concentrar seus fundos no Iraque e Afeganistão, o Exército norte-americano deixou de fora o foco central, as armas hipersônicas.
Em outubro, Mark Milley declarou que os supostos testes de armas hipersônicas da China são "alarmantes".