Putin ressaltou que, se a Ucrânia aderir à OTAN, armas que ameaçam a Rússia serão implantadas lá. Ele acrescentou que Moscou tem vindo a seguir uma política externa pacífica, mas tem o direito de defender a sua segurança no médio e longo prazo.
"Não podemos deixar de nos preocupar com a perspectiva de uma eventual admissão da Ucrânia à OTAN, porque certamente será seguida pela implantação dos contingentes militares correspondentes, bases e armas que nos ameaçam", afirmou líder russo durante uma coletiva de imprensa.
Rússia parte do princípio que todas as preocupações relativas ao alargamento da OTAN serão ouvidas, não podemos deixar de pensar nas consequências do alargamento da Aliança Atlântica, isso seria uma inação criminosa, declarou líder russo.
"Temos todas as razões para acreditar que o mesmo acontecerá se a Ucrânia for admitida na OTAN, mas já em território ucraniano. Como podemos não pensar nisso? Seria uma inação criminosa da nossa parte ficar de braços cruzados e ver o que acontece lá", concluiu presidente.
Ao ser perguntado sobre a videoconferência realizada com o presidente dos EUA Joe Biden nesta terça-feira (7), Putin disse que ela foi "aberta, substancial e construtiva".