A missão internacional liderada pelos EUA encerrou sua missão de combate e se retirou do Iraque, anunciou o assessor de segurança nacional do Iraque, Qasim al-Araji.
"Hoje, concluímos a última rodada de diálogo com a coalizão internacional, que começamos no ano passado, para anunciar oficialmente o fim das missões de combate das forças da coalizão e sua retirada do Iraque", escreveu al-Araji em um tweet. "A relação com a coalizão internacional vai continuar no campo da formação, aconselhamento e capacitação", acrescentou o responsável.
A coalizão liderada pelos EUA ainda não confirmou a informação.
Movimento esperado
O primeiro-ministro do Iraque, Mustafa al-Kadhimi, e o presidente dos EUA, Joe Biden, firmaram um acordo em julho definindo que todas as forças de combate dos EUA deixem o Iraque até o final de 2021, com um contingente limitado de tropas não combatentes com permissão para ficar para ajudar as forças de segurança iraquianas em treinamento, aconselhamento e compartilhamento de inteligência.
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, anunciou no mês passado que a missão de combate no Iraque seria concluída até o final do ano, com "nenhuma força dos EUA com função de combate" permanecendo até 31 de dezembro.
Os EUA começaram a reduzir o número de tropas no Iraque e a entregar grandes instalações militares às forças iraquianas em 2020, após o ataque não provocado que resultou no assassinato em janeiro de 2020 do comandante da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, Qassem Soleimani, em Bagdá. Soleimani, cuja Força Quds prestou assessoria ao lado iraquiano na guerra do Iraque contra o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em diversos países) entre 2014 e 2017, estava no país em missão de paz na época.