Em entrevista nesta terça-feira (7) ao portal de notícias Defense One, Austin disse que prefere uma abordagem flexível no que se refere à situação tensa na Europa de Leste, com Kiev e a OTAN alegando que o Exército russo estaria se preparando para invadir a Ucrânia.
"Eu acho que em situações como esta, penso que colocar linhas vermelhas só agrava o problema. Acho que temos de nos concentrar em encontrar formas de diminuir a escalada e reduzir as tensões", afirmou chefe do Pentágono, acrescentando que não é "útil para nós traçar uma linha neste momento".
Austin seguiu o mesmo raciocínio em relação a Taiwan, a nação insular que os EUA apoiam abertamente, apesar dos acordos formais com Pequim reconhecendo a sua reivindicação de longo data que a ilha faz parte da China.
"Não queremos ver mudanças no status quo, especialmente uma mudança unilateral", disse Austin."Pensamos que primeiro todas as tensões nessa área devem ser resolvidas diplomaticamente".
As visitas de autoridades dos EUA de alto nível e vendas de armas a Taiwan têm enfurecido Pequim nos últimos anos. Em resposta, a China conduz regularmente exercícios militares em águas internacionais ao largo da costa da ilha.