Os especialistas analisaram os fósseis do Quetzalcoatlus, o maior animal voador conhecido, que foi encontrado no parque nacional Big Bend no Texas, EUA, para estimar os parâmetros do seu voo.
Conforme suas avaliações, muito provavelmente o animal, que tinha mais de três metros de altura, saltava ao menos 2,4 metros para começar o voo antes de alcançar sua envergadura de asas de 12,2 metros.
Seu método de levantar voo era semelhante às garças, mas era mais como um condor ou abutre na maneira como ele voava graciosamente pelo ar.
Quetzalcoatlus era um animal de sangue quente e acredita-se que tinha pelos em vez de penas e não tinha cauda, provavelmente para aumentar sua manobrabilidade.
Ele caminhava sobre duas patas, visto que seus ossos dos membros anteriores eram tão grandes que suas asas não podiam evitar tocar no chão quando dobradas.
Os pterossauros não eram dinossauros, mas um grupo de répteis voadores que viveram durante o Triássico, Jurássico e Cretáceo, entre 228 e 66 milhões de anos atrás.
Os resultados do estudo foram publicados ontem (8) em uma monografia da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados. No artigo, cientistas e um artista forneceram a imagem mais completa até agora do Quetzalcoatlus.
"Os resultados são revolucionários para o estudo dos pterossauros – os primeiros animais, após os insetos, a evoluir para um voo impulsionado", diz o autor da pesquisa, professor da Universidade da Califórnia.