O destróier furtivo norte-americano USS Zumwalt, que está passando por testes na baía de San Diego, surpreendeu ao surgir nas redes sociais com grande parte do casco enferrujado e parte do revestimento completamente descolados.
O destróier de mísseis guiados da classe Zumwalt, USS Zumwalt (DDG 1000) chegando a San Diego, 9 de dezembro de 2021.
O aspecto da embarcação mais cara dos EUA gerou reações de todos os tipos nas redes sociais, com muitas pessoas questionando a preparação da tripulação em relação ao grau de propagação da ferrugem pelo peculiar casco de geometria piramidal.
"Falo sério quando digo isso: operem menos, pintem mais. Não estamos em guerra. Quando nos apresentamos no lugar, deveríamos ter bom aspecto. Se não fazemos isso, estamos frustrando o propósito da presença", comentou David Larter, veterano da Marinha.
"É totalmente repugnante apresentar a Marinha dos EUA assim, é um pecado, porém representa a administração atual", expressou outro internauta.
Embora o problema da ferrugem não seja novidade, particularmente para os navios que operam em condições severas no mar, a incapacidade de gerenciá-lo a tempo, cobrindo a embarcação com uma camada de tinta pode ser um indicativo de problemas sistêmicos dentro da Marinha, observou o portal The Drive.
Um bando de idiotas bêbados.
A mídia indica que o tamanho da tripulação poderia ser a explicação, já que o Zumwalt foi construído sobre a base de um conceito de alta automatização e tripulação reduzida. De fato, o navio conta com 175 tripulantes, a metade da tripulação do destróier de classe Arleigh Burke, apesar de ter um deslocamento maior.
Por sua vez, a mídia recorda que tanto o USS Zumwalt como o segundo destróier, o USS Michael Monsoor, foram construídos com materiais compostos, que supostamente reduziria a corrosão.