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Bolsonaro reitera a evangélicos que vetará projeto que libera jogo de azar

A Câmara dos Deputados colocou em pauta nesta segunda-feira (13) um requerimento de urgência para o projeto de lei que legaliza jogos de azar (bingo, jogo do bicho, cassino e aposta esportiva).
Sputnik
No mesmo dia (13) em que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), decidiu pautar uma proposta sobre jogos de azar, o presidente da República, Jair Bolsonaro, reiterou a líderes evangélicos que vetará o projeto de lei.
Bolsonaro enviou uma mensagem ao pastor Silas Malafaia garantindo que, se texto passar no Congresso, será vetado.
Silas Malafaia, líder de uma igreja evangélica, fez diversas publicações em suas redes sociais condenando a legalização dos jogos de azar.
Pastor Silas Malafaia se revolta com sua prisão coercitiva em operação da PF em investigação de corrupção. Foto de arquivo
Embora o veto, posteriormente, possa ser derrubado pelo próprio Congresso, e setores do governo apoiem a legalização dos jogos, Bolsonaro assumiu com os evangélicos o compromisso de barrar a medida, escreve a revista Veja.
O argumento dos deputados favoráveis à liberação de todos os tipos de jogos de azar (cassinos, bingos, jogo do bicho) é que ela vai aumentar a arrecadação de impostos e incentivar o turismo.
Segundo declarações de Arthur Lira, o projeto pode ser votado no plenário da Câmara ainda nesta semana.
Em outras oportunidades, Bolsonaro afirmou que vetaria o projeto. "Se porventura aprovar, tem o meu veto, que é natural, e depois o Congresso pode derrubar o veto", disse.
A declaração não desanimou os políticos entusiastas da legalização. Alguns setores do governo, como nos ministérios do Turismo e da Economia, sinalizam que a regulamentação dos jogos pode ser bem-vinda.
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