Em pauta, estava a renovação do Diálogo Econômico EUA-Palestina (USPED, na sigla em inglês), disseram o Departamento de Estado dos EUA e a Autoridade Palestina em um comunicado conjunto.
Altos funcionários de ambos os governos discutiram uma série de tópicos, incluindo regulamentos dos EUA, desenvolvimento de infraestrutura, acesso aos mercados ocidentais, possíveis conexões de negócios, e obstáculos associados ao desenvolvimento econômico palestino.
De acordo com o site do Departamento de Estado dos EUA, questões financeiras urgentes, assim como energias renováveis e iniciativas ambientais também foram abordadas durante o diálogo virtual.
Yael Lempert, secretária adjunta norte-americana para Assuntos do Oriente Próximo, afirmou aos participantes do diálogo que o governo Biden acredita que os palestinos "merecem liberdade, segurança e prosperidade".
"O crescimento da economia palestina também terá um papel crítico no avanço de nosso objetivo político abrangente: uma solução negociada de dois Estados, com um Estado palestino viável vivendo lado a lado em paz e segurança com Israel", disse Lempert durante o discurso de abertura.
No início desta semana, Stephan Salameh, o conselheiro do primeiro-ministro palestino, enfatizou a importância da retomada do diálogo com os EUA, "especialmente sob a atual administração norte-americana".
"O governo dos EUA prometeu devolver apoio financeiro ao tesouro palestino, mas o que está atrasando é a lei dos EUA que limita o apoio direto ao governo palestino, especialmente o apoio operacional ao tesouro, que sustentaria os salários e famílias pobres", disse Salameh.
O conselheiro referiu-se à legislação da era Trump, que restringia cerca de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1,13 bilhão) em ajuda aos palestinos.
Importante frisar que as discussões ocorrem no momento em que a receita da ajuda externa da Palestina continua um declínio de uma década, com uma queda de 89,6% na receita nos primeiros três meses de 2021, de acordo com dados do Ministério das Finanças palestino.