O presidente norte-americano deu a declaração através de um comunicado de imprensa.
"Estou animado com os dados promissores divulgados pela Pfizer hoje, mostrando que sua pílula antiviral é eficaz na redução do risco de doenças graves em pessoas infectadas com a COVID-19", disse Biden em um comunicado publicado pela Casa Branca nesta terça-feira (14).
Biden acredita que a nova pílula se tornará potencialmente mais uma ferramenta para combater a COVID-19, incluindo a variante Ômicron, recém-descoberta e já detectada nos EUA.
O governo Biden havia pedido dez milhões de pílulas à Pfizer já em novembro, apesar do fato de que a pílula ainda não recebeu a aprovação oficial da autoridade sanitária federal no país, a Administração para Drogas e Alimentos (FDA, na sigla em inglês).
Ainda nesta terça-feira (14), os EUA ultrapassaram a marca de 800 mil mortes por COVID-19, conforme dados da Universidade Johns Hopkins. O país já era o Estado com mais óbitos registrados e foi o primeiro a chegar às 800 mil vidas perdidas. O Brasil, o segundo país com mais mortes, soma cerca de 616 mil óbitos.
Presidente dos EUA, Joe Biden, na Casa Branca, 22 de novembro de 2021
© AP Photo / Susan Walsh
Segundo dados do site Our World in Data, ligado à Universidade de Washington, os EUA também têm a maior média diária de mortes no mundo atualmente, com 1.258 óbitos na segunda-feira (13).
Ainda segundo informações do mesmo painel, a vacinação contra a COVID-19 nos EUA chegou a 72% da população com pelo menos uma dose aplicada, sendo que 60% da população já tomou duas doses da vacina.