Propagação e combate à COVID-19

Força Aérea dos EUA expulsa 27 militares por recusarem vacina contra a COVID-19

Na segunda-feira (13), a Força Aérea dos Estados Unidos anunciou a dispensa de 27 militares que se recusaram a receber a vacina contra a COVID-19.
Sputnik
Conforme publicou a agência Reuters, essa é a primeira vez que militares dos EUA são dispensados por recusarem o imunizante contra o novo coronavírus.
O Pentágono tornou a vacina obrigatória para todos os militares ainda em agosto deste ano. Até o momento a maior parte das tropas da ativa recebeu pelo menos uma dose.
Ann Stefanek, porta-voz da Força Aérea norte-americana, afirmou que os militares dispensados tiveram a chance de explicar por que recusaram a vacina, mas nenhum deles recebeu isenções.
Cerca de 97% dos membros da Força Aérea dos EUA já estão vacinados contra a COVID-19, um número muito maior do que a população geral norte-americana. A Força Aérea e Espacial do país tem cerca de 326 mil funcionários na ativa. Desde o início da pandemia 79 militares norte-americanos morreram devido ao novo coronavírus.
Microbiologista da equipe de COVID-19 do Laboratório de Saúde Pública do Departamento de Saúde do Estado de Washington, nos EUA, carrega amostras com resultado positivo para a doença em máquina que prepara para sequenciamento automático do genoma, no dia 7 de dezembro de 2021
Conforme dados do site Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford, os EUA têm 60% da população totalmente vacinada contra o novo coronavírus. Cerca de 72% da população norte-americana tomou pelo menos uma dose do imunizante contra a COVID-19.
Os EUA são o país mais atingido pela pandemia em números absolutos de mortes e casos. Conforme o painel da Universidade Johns Hopkins, o país registra mais de 50,1 milhões de casos da doença, além de quase 800 mil mortes por COVID-19.
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